OBJETOS SAGRADOS & SONS QUE CURAM

Diversos objetos, como os tibetanos são utilizados em ritos de auxílio espiritual, para exorcismos, purificação e vários outros tipos de ”rituais”. Muito são utilizados até mesmo no Brasil por pessoas que trabalham com tratamentos espirituais, limpando os pontos de energia e até mesmo exorcizando certos locais.
"Os sons nos afetam em nível fisiológico, espiritual e emocional."
"Seja os Sufis e seus cantos, ou os cantos budistas tibetanos, ou os mantras usados no Yoga ou os cantos gregorianos cantados nas Vésperas, ou orações da Cabala judaica (onde eles acreditam que todo som de vogal é um som divino) todos estes, mesmo os cantos africanos em rituais e as canções nativas americana que usam tons e sons virtualmente idênticos para provocar um estado meditativo profundo." diz o oncologista americano Dr Mitchell Gaynor, Diretor de Medicina Integrativa no Strang-Cornell Câncer Prevention Center, escritor do livro "Sons que Curam", Ed Cultrix, médico que utiliza Terapia de Som com Tigelas Tibetanas no tratamento de câncer e outras doenças.
"As Tigelas Tibetanas, quando tocadas corretamente tem o poder de equilibrar os chakras, pois, quando você toca, elas trazem todos os tipos de tons, harmônicos em sua própria voz. Isso também pode ser muito curativo. Cada cultura sobre a Terra tem usado o som, a voz e a música como parte de seus rituais de cura. Portanto, não requer acreditar em qualquer dogma. Esses sons nos afetam em nível fisiológico, espiritual e emocional." diz o médico.
Ao longo das épocas, eras, dinastias, civilizações, em toda a Terra, o homem sempre buscou acessar algo além, sempre buscou se conectar com o mundo invisível de onde eram emanadas todas as vibrações, muitas vezes, inexplicáveis, mas que causavam mudanças físicas e visíveis no mundo material.
Em escavações arqueológicas, pôde-se comprovar que mesmo na época do ser humano mais primitivo, o homem sempre procurou criar rituais que o conectassem com algo maior, algo acima, o Céu, o Sol, as Estrelas, a Lua, o Universo, a Luz Cósmica, a Energia Divina, Deus, Alá, o Grande Arquiteto do Universo, o Criador.
E nesta busca, em todos os rituais sempre existiam objetos e ferramentais que, a partir da força da egrégora e do uso constante pelos Mestres Ancestrais da Tradição, ganhavam uma força e uma concentração energética, capaz de despertar potenciais em quem os usava de forma consciente e responsável.


Tijelas Tibetanas (Bowl tibetano)

Gokosho (Vajra-Dorje)

O "Gokosho", ou "Vajra-Dorje", que significa "diamante" e "relâmpago". Como diamante, remete à indestrutibilidade da essência espiritual e como relâmpago, aquilo que ilumina velozmente. Como objeto ritual,o cetro curto vajra tem a natureza simbólica do diamante, que tudo corta mas que não pode ser cortado e como arma mitológica, representa a natureza do relâmpago, uma força irresistível. Nos Vedas, designava a arma de Indra, o rei dos deuses, que a utilizava para lançar raios mortais. É um objeto ritual que é segurado na mão direita de um lama durante cerimônias religiosas e representa a determinação para utilizar meio hábeis para a correta aplicação do dharma. Também é um objeto poderoso muito utilizado na limpeza de pontos energéticos do corpo e como escudo contra ataques espirituais.
Os “Tingsha” são pequenos címbalos que ao baterem um no outro, emitem um som claro que acalma a mente ajudando na meditação, no relaxamento e em terapias. Tradicionalmente, é um sinal de compaixão e de generosidade. Os “tingsha” são também usados no final de uma massagem e o som faz com que o espírito se reconecte com o mundo real, com o momento presente. Eles também são usados em rituais de exorcismo, para remover energias negativas de locais ou pessoas.
Tingsha (Címbalos Tibetanos)

Tingsha, Dorje e Gokorei (sino tibetano)

Tingsha (Címbalos Tibetanos)

Gokorei (Sino) e
Tingsha (Címbalos)
Já os Tambores Xamânicos são tão ancestrais quanto o próprio homem. Os primeiros foram criados e manuseados ainda na Pré – História, com o objetivo de cultuar Deuses e como forma de agradecer a comida conseguida por meio da caça aos animais. A música e a dança sempre foram os principais geradores dessa comunicação com os Deuses.
Alguns historiadores e antropólogos do século vinte destacaram a ideia de que a maneira utilizada para se chegar aos conhecimentos místicos em religiões primitivas, esteve sempre associada ao êxtase (o transe) provocado pelo toque do tambor.
Portanto, o Tambor seria, então, o responsável pela comunicação entre o homem e as divindades – seres responsáveis pelo comando da Natureza em nosso planeta. Mesmo nas religiões mais antigas, o toque dos tambores também foi utilizado não somente para o culto às divindades, mas também como forma de manter contato com os Ancestrais.
O som sustenta o mundo e as notas sagradas ouvidas de dentro do som de um tambor ressoa com o som da vida, com o bater do coração dentro de nós e dentro da Mãe de todos nós, a nossa Grande Mãe Terra.

Tambores Xamânicos

